Monday, July 16, 2007

À procura de Maria

Quando comecei as férias, resolvi que precisava de fazer uma reflexão sobre mim, para me encontrar.
Não que não exista uma busca constante de caminho, mas ainda não tinha coragem para mexer em tudo e pôr na mesa.
Falei então com amigos-género gúrus (Susana, Alex) e li um livro e conversei com a minha irmã e cheguei a algumas conclusões.
Entre elas que preciso estimular o meu optimismo, parar de recear o presente, apostar naquilo que realmente acredito em vez de me esconder atrás do que sei que não me leva a lado nenhum.
Este optimismo passa por perceber aquilo que de bom tenho e não por me espezinhar por aquilo que não sou ou que não consigo.
Voltar a acreditar em mim é importante, por isso preciso de ter a intenção e a vontade de ter instrumentos como palavras que me façam maior.
Preciso de acreditar no poder da palavra, preciso de criar espaço para viver, parar de imaginar as coisas como se fossem uma ficção e baixar esse tipo de expectativas, aceitar que posso ganhar e que posso perder, para de tentar controlar tudo o que me acontece.
Com isto não estou a dizer que devo esquecer os meus valores para viver, quero continuar a ser fiel a mim mesma, não devo ficar réfém dos ideiais inalcançáveis, devo parar de me auto- censurar e definir prioridades.
Ser fiel a mim assegura o meu valor eu sempre fui alguém que se importa com o que os outros pensam e continuo a achar que isso não é mau, desde que não seja um obstáculo à minha felicidade.
Realmente não sou uma ilha e pensar em mim, fez-me ver que não estou a olhar para os outros, afundei-me em mim e compreendi, tal como o Alex, disse que estou a ser demasiado problemática (simpático para não dizer chata) o convivio cmg deve dar vontade de fugir a sete pés se falar sobre mim.
Agora falta passar à acção parar de ser passiva e dizer " e se ", traçar objectivos e cumpri-los.
Um dos primeiros objectivos se não o mais importante é:ACREDITAR (irmã) PARAR DE PENSAR (Alex).
Obrigado